sexta-feira, 26 de junho de 2009

Você não vale nada, mas eu gosto de você!



E eis que o invisível nos salta aos olhos! Gilmarzão botou o pau na mesa e, por mais que tenha sido sem querer e por meio de justificativas que não fazem o menor sentido, jogou sem dó nem piedade na cara de jornalistas, universitários e universidades que o nosso canudo não vale nada. Rá------Rá--------Rá! Esse furo já era meu, Sr. Gilmar Mendes! Desde que colei a minha falta de bunda no banco da universidade, canto essa bola. Ele não vale nada, mas eu até que gosto dele (do diploma, não do Gilmar)!

Mas a intenção destas linhas não é levantar o debate. Até porque não tem o que debater. Soube que uma única vez na história desta nação o Supremo Tribunal de Justiça voltou atrás em uma decisão tomada. E, honestamente, nem sei se me interessa que ele volte. A intenção desse texto é tão somente avisar aos amigos, vizinhos e parentes que EU ESTOU BEM.

Nunca fui tão abordada assim antes. O pessoal me olha com cara de piedade. É engraçado! No fundo, no fundo, eu to me divertindo muito com essa história toda. Ver a Puc se borrando de medo da evasão de alunos, ver a diretoria do curso se descabelando, ver os emails que chegam diariamente de amigos jornalistas indignados, ver os diretórios acadêmicos de comunicação batendo panela e fazendo discursos mais vazios até que o do Sr Gilmar. Tá tudo realmente muito engraçado!

Quero dizer que diploma é papel, e papel aceita qualquer coisa. Aceita até declarar jornalista graduado uma pessoa que não possui capacidade mental suficiente para formular uma frase coesa. E eu juro pelo Sílvio Santos que isso acontece. Acontece na minha universidade, inclusive. Juro!

Canudo é papel, mas canudo também é cilindro. Bambu não é papel, mas bambu é cilindro. Se bambu é cilindro e canudo também... bem, se você faz tanta questão de atribuir uma utilidade ao seu ou ao meu canudo... Fica a dica de sodomia com nível superior pra galera. Prazer de terceiro grau garantido! Enquanto isso, eu vou cobrir o meu buraco de rua porque, (in)felizmente, com diploma ou sem, alguém vai ter que fazer isso.
Avante!

PS: O título eu chupinhei da piadinha de uma professora irreverente
PS2: O "Avante!" do final chupinhei do discurso apaixonado de um professor.