segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Berimbau Japonês e a Cítara Paraguaia II

(Esse texto não é meu!)

E o berimbau??????????

O berimbau agonizante a perguntar, no quê das horas, como preencher a sua estante...
Agora, leva o tempo àquele que se foi, tocando rua afora que a alegria vem depois
Pois tristeza já não tem nem porquê nessa história,
o berimbau, no toque lento, vai guiando a trajetória.
Trajetórias diferentes, mas com algo em comum:
O povo é alvo, o alvo é certo. Ouço o som mais uma vez...
exótico, indeciso, penetrante. Um a zero, um a um.
em qualquer coisa que se faça ou que se fez
Aquela Jam me agradava. Sola o berimbau japonês.

=]

domingo, 16 de novembro de 2008

Eu não sei exatamente o que fazia aos 12 anos. Minha memória é maravilhosamente ruim! Mas não importa! Só queria dividir palavras singelas e doces de uma Lídia singela e doce. Os olhos mais belos que já conheci! Como a própria define: "espertos e abertos". Mas com uma certa melancolia eu adicionaria. E uma inocência também. Nos olhos e no discurso. Minha pequena magrela bela. Que aos 6 anos quis ganhar um violão. E preferia patins a bonecas. E por quem eu sinto um amor incalculável.



Sou a poetiza Lidia,
Cheia de sonhos e pesadelos
E medos e coragem.

Tenho olhos espertos, abertos,
Para olhar o caos que o mundo sofre
E a beleza que ele nos proporciona.
Tanto me tocam as águas da poluição,
como as dos oceanos.

Tenho os ouvidos atentos
Para a música e para
A sonoridade dos sorrisos.

Lendo ou escrevendo,
Sou falante, elétrica como um grilo.
Quando enfrento o desconhecido,
sou caracol encolhida em minha casca-casa.

Sou alegre e sou triste,
Sou poetiza em projeto.
Acho que poetas são as lentes,
Que todos deveriam ter,
São as lentes de visão para um mundo diferente.
São seres que fazem coisas impossíveis,
Botam fogo no gelo,
O sorriso na cara de um sistemático.

Por isso vivo e me preparo,
Como só tenho 12 anos,
Estou ainda atiçando curiosidades.
Se o branco preconceito tiver,
Se o diálogo quebrar a indiferença,
Vou tudo anotar,
No branco do meu poema,
Para que indiferenças possa quebrar,
E paz alcançar!!!