domingo, 7 de dezembro de 2008

Quando um não quer...

.. dois não brigam!!!!

Sabem, loooonge de mim ser palpiteira...

(silêncio)

... Tá bom, vai, talvez eu seja um pouco. Mas só um pouquinho!

Mas rabugenta eu não sou!

(silêncio)

... As vezes que os infelizes que moram comigo insistem em apertar o tubo de pasta de dente bem no meio, ao invés de apertar o final e ir subindo gradativamente, conforme a pasta for acabando não contam.

(Ou contam?)

... Bom, o importante é que, palpiteira ou não, rabugenta ou não, eu não costumo meter minha colher em cumbuca alheia. E isso eu não faço mesmo! Com toda convicção!

(silêncio)

... Ok! Eu vou dizer logo a que vim hoje! O fato é que hoje eu vou enfiar o meu nariz onde não fui chamada (e que bom que não o fora)!

Desde que escolhi ser jornalista, eu nunca tive pretensão de trabalhar com crítica de arte (qualquer que fosse ela: cinema, artes plásticas, música, etc). Primeiro porque minhas habilidades artísticas tendem a zero, o que não me faz sentir à vontade na condição de botar defeito, ou até mesmo elogiar com propriedade o trabalho alheio.

Segundo que eu acho isso um negócio complicado. Porque sim, eu sou meio bundona! E sinto dozinha das pessoas!!! (chorei)

Enfim, o fato é que nunca quis meter o bedelho no trabalho de outrem.

Acontece que eu tenho ouvido no percurso do trabalho pra casa uma certa FM aí! E por mais de uma vez senti aflorados meus instintos mais primitivos (de raiva, seu porco nojento!). Além de insistir em colocar na programação a canção "A namorada tem namorada", de Carlinhos Marrom, que dispensa comentários (a canção, não ele), sobretudo porque eu sou uma bundona, a rádio tem colocado mais de uma vez por dia a nova canção de trabalho de Roberto Frejat.

Como diriam alguns amigos: MEELLL DELLS!!!




Deprimente, vergonhoso, patético, bizarro, esdrúxulo, indigno, infame, indecoroso, engraçado, desonroso, gozado, e decadente são alguns dos muitos possíveis adjetivos a serem atribuídos ÀQUILO.

Me fez até esquecer que eu não sou palpiteira, nem rabugenta, nem enfio a colher em cumbuca alheia, nem quero ser crítica musical e, principalmente, que eu sou bundona. E me fez lembrar dos escritos do amigo Fábio Bonillo sobre a atuação, não menos infeliz, da rainha do rebolado, Gretchen, em seu filme pornô. Bonillo disse, em um dos trechos do texto Aleluia, Gretchen, em seu blog Desanuviar, algo muito similar ao que eu escreveria sobre a canção Eu não quero brigar mais não, do Frejat.

Diz ele: "A rainha da conga está, com certeza, mais constrangida e envergonhada do que quem está assistindo a tragédia – percebe-se o dilema abissal em que ela está. Em seus olhos lê-se "mas eu preciso do dinheiro, porra!". Em outras partes de seu corpo, lê-se "isso nunca vai acabar? (...) Num primeiro momento, eu dei gargalhadas, mas logo percebi a angústia da mulher e passei a pensar que, se tivesse ganhado na loteria, daria um pouco de dinheiro a ela pra que nunca mais precisasse cometer aquele crime."


Definitivamente, se eu ganhasse na loteria, destinaria parte da grana ao amigo dos cabelos cacheados! (Mentira!!! Não ilude!!!)

Mas, sabe do que mais?! Eu não quero brigar mais não!! (Pffff..rs) Chega de falar! Afinal, eu nem sou palpiteira, rabugenta, crítica de música e nem meto meu nariz onde não sou chamada. Além de ser uma bundona incorrigível! E, pra provar que eu não sou a única, segue um videozinho (à altura da qualidade da canção) com letra e música do ex-Barão Vermelho.

Destaque para as ricas rimas de dois versos:

Você é aquela que o meu coração habita
Única e favorita

Estrela da minha vida
(?????? rs)
E da minha escrita


Eu fico sorrindo de orelha a orelha
Você com a pele bonita

Que fica sempre vermelha

Quando eu te amo de forma infinita
Somos Bambam e Pedrita
(kakakakaka)

Preparem-se para a vergonha alheia. Com vocês, Eu não quero brigar mais não!!! (com vocês eu não quero brigar mais não)


5 comentários:

marina aranha disse...

CHOREI!

E, só uma correção: por duas vezes a senhora me escreve 'cumbuca' no texto.
É COMBUCA o correto. Pelo menos aquela do meu almoço!
Rizoz!

BeijotôcomvergonhadecantarFrejat.

Anônimo disse...

Okay, trechos para rolar:

"Eu amo o nosso amor assim
Sem dor de cotovelo"

"Se quiser ter um neném
Tudo bem, vamos tê-lo"

"Às vezes é feito baixinho
Às vezes acorda o vizinho"

"Penso em nós dois
E as peripécias da espécie"

"Eu quero uma mulher normal
Do povo
Não quero uma mulher global de novo"
(isso foi uma alfinetada numa ex??)

"Namoro num Fusquinha ou num Volvo"
(melhor que isso, só num Kadett 89 cujo porta-luvas não pára fechado. Tá, me igualei ao nível Frejat...)

Enfim, dá pra rolar com a música toda... eu também não sou crítico de música, mas, de acordo com minha política comportamental, foda-se!!!

A música é legal... zinha... lembra um "hitzinho" qualquer, daqueles "singelos" de Nando Reis, ou daqueles todos iguais de Jota Quest... A letra... minha nossa, quem compôs isso??? Claudinho e Bochecha??? Tiveram ajuda do Raul Seixas?? Já posso visualizr a dupla no Gugu, levando a multidão ao delírio, com dancinhas engraçadas e memoráveis pra bêbados e piosos fazerem nas pistas das casas noturnas por décadas a fio, com aquela batidinha Funk "light" de sintetizadores e samplers no playback. (Nossa! Estamos nos Eua??) Aposto que Reginaldo Rossi, nesse momento, inveja Frejat! Será que ele pretende exportar pro Pará?? Ou quer concorrer em vendagem com Pedra Letícia?? Maaaaaaasss.... calma... tudo pode melhorar (???) se de repente, ninguém menos que Zé Ramalho (acho que ele ajudou na letra também) fizer a sua versão dessa preciosidade da MPB, dando a ela o peso de sua voz grave (gravíssima) e rouca (rouquíssima) com uma "nova roupagem" e interpretação, transformando-a num drama felizinho com cara de Nordeste, excelente para ser utilizado como trilha sonora de uma daquelas novelas que sem passam em cidades fictícias pertencentes à região quase metropolitana da "Grande Serro Azul". Devaneios (e memórias) à parte, Zé Ramalho tem todo o direito de fazê-lo, não para tentar salvar a imagem de (seu amigo? colega de profissão?) Frejat, mas sim porque Adriana Calcanhoto e Zeca Baleiro (arriscaria dizer que este também rabiscou uns versos) também o fizeram, e, na minha humilde e intrometida (e foda-se!!!) opinião, tiveram algum êxito.
Bom, Fik Dik!! E Foda-se!!
(licencinha, preciso regurgitar e já volto!)

Artur

Obs: seu amigo de cabelos cacheados sou eu, e, sim, eu iludi! Quero minha parte da receita sem delongas, senão vou compor!

Anônimo disse...

É... a gente passa raiva mesmo...

Jornalista que pretendo ser, tive vergonha, mais daquela bem vergonhosa, dos meus colegas de profissão experientes, que deveriam ser exemplos.

Roberto Cabrini, em reportagem ao jornal da record, encena e, de forma apelativa, repodruz uma cena deprimente(que ele insiste que emociona o telespectador)sobre a tragédia em Santa Catarina.

Ele "manda " uma menina pegar um boneco de papelão em meio aos escombros de sua casa e diz: E para a pequena Livia (fictíco, pois esqueci o nome da pobrezinha) o que resta é somente a sua boneca de papelão.

R-I-D-Í-C-U-L-O ...

Me lembrei disso novamente, ao ler seu post indignado.


Pra onde caminha a comunicação, a mídia e toda essa loucura e que nos enfiamos?

Unknown disse...

AEEEEE, curti! Agora faz um sobre os engenheiros do hawaii!

Anônimo disse...

"eu nem sou palpiteira, rabugenta, crítica de música e nem meto meu nariz onde não sou chamada.."
vc quase me convenceu que vc não é de Cabo Verde! Já q essas são as características mais marcantes desse povinho aqui..
Ix.. acho q já falei d+.. (como boa caboverdense q sou!)